terça-feira, fevereiro 13, 2007

feijoada (in)completa

e aí eu tô voltando, mas ainda beeeeeeem devagar, quase parando. tudo em riba por aí?!

então tem aquilo que a minha língua estava coçando para discutir na janela vremêia, desses causos aí das identidades nacionais e das identidades não-nacionais de nossos artistas e bandas, e, por contigüidade, de nós mesmos. freava a língua porque estava preparando uma reportagem sobre mais ou menos isso para a "rolling stone" brasuca (aí, de novo, a mistura entre identidades brasileiras e identidades estrangeiras, mora?). agora já está no ar, na edição número 5, o texto "made in brazil", se você der um pulo lá me conta aqui se bateu, como bateu etc.

outra coisa, tipo mural de avisos: a protagonista do "prata da casa" de hoje (terça 13, 21h) é mariana aydar, cê sabe como é, né? a moça já anda badalada na mídia dominante, mas achei que era bacana convidá-la, no mínimo porque ela é, incontestavelmente (você já ouviu?), uma promessa para essa nossa veterana e fatigada mpb. e o bacana é que, mesmo badalada, ela topou a parada - e vamos lá nós conferir (vamos? ou você prefere esperar a benetton topar patrocinar, a sanyo garantir o som, a g.e. iluminar, a macintosh entrar com o vatapá, o "jb" fazer a crítica?... mesmo sendo gratuita a entrada?...)!

no mais, que mais? depois de uns quase dez dias sem acompanhar o noticiário-em-manada, já me pego de frente com esse treco de redução de maioridade penal, com o habitual furdúncio-de-mídia, haja, viu?... há não muito tempo, já "conseguiram" manter o armamentismo pelo "não" ao "não às armas", depois veio o pcc e todo mundo ficou assoviando para alto, fingindo que uma coisa não é, em parte, conseqüência da outra. agora volta "remodelado" o mesmo papo defensivo, bélico, criminalizador, acuado, parece que a experiência amarga não ensina nada aos "livres" armamentistas confinados nos condomínios de ferro gradeado, credo. depois da próxima leva de violência e radicalização, vão fingir de novo que o cu não vive em íntimo contato com as calças?

outra que parece mobilizar a mídia-em-ataque-de-nervos (alô, dona globo!), mais-um-pouco-de-mais-do-mesmo, é o estardalhaço por causa da classificação indicativa [chama isso mesmo?, só li notícias pela transversal (do tempo), hihihi] nas nossas tão conscensciosas e educativas televisões. a globo, parece, já está naquele mesmo pique dos tempos (recentes, você não acha?) de ancinav, conselho de jornalismo etc. a gritalhada surda para qualquer opinião contrária só grita o sambinha duma nota só: "censura!", "censura!", "censura!". ãhã, acham que a gente não está vendo nem entendendo nada (ou seja, que nossas nobres tvs não estão tão preocupadas com "censura", "autoritarismo" e a clicheteria toda quanto com a determinação em continuar garantindo as mesmas mordomias e mamatas de sempre)? pois teremos que ver, pois as coisas parecem estar levemente mudadas (vide roberto carlos, que desta vez, parece, não conseguiu satisfazer o capricho de interditar um livro sério a respeito dele).

no mais é isso, devagar, devagarzinho. tenho aqui umas coisas sobre música para falar, mas acho que vai ser só quando a preguiça começar a passar um pouco mais, viu, bichim?... por enquanto só tô voltando, devagarinho, um abraço e um beijo para todo mundo que ajudou a manter o blog positivo e operante durante o descanso do guardião-de-araque! eu tô voltando!...